Paris, hospital de Sainte Anne,
1932. Um jovem psiquiatra encontra-se diariamente, durante ano e meio, com uma
mulher que, por tentar esfaquear uma atriz famosa, acaba de ser internada. Como
num caso clínico, a história constrói-se com base em "evidências",
factos públicos, para tentar isolar a identidade imaginária desta mulher - os
seus duplos, os seus perseguidores -, e investigar os trâmites da violenta
passagem ao ato.